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titulo: Modulação Gonadal dos efeitos da testosterona e da arginina na regulação da expressão gênica do hormônio de crescimento em ratas.
linha: Regulação de expressão gênica por hormônio tireoideano e metabólitos.
projeto: Papel da arginina na regulação da expressão do GH em ratas. Efeito da castração e reposição hormonal.
area: Fisiologia Endócrina e Endocrinologia
biblioteca: Biblioteca do Instituto
de Ciências Biomédicas I
volumes: 01
num_paginas: 67
idioma: Português
palavras_chave: mRNA do GH; testosterona;
arginina; ovariectomia; hormônio de crescimento; androgenização
hipotalâmica
resumo: A arginina é considerada secretagogo de GH em animais e humanos, sendo que meninas apresentam maior resposta que meninos quando da infusão deste aminoácido, sugerindo a existência de dimorfismo sexual. Estudos desenvolvidos no laboratório demonstraram que em ratos machos, esse aminoácido é capaz de elevar a expressão gênica do GH. Nesse estudo avaliamos a relação existente entre ovário/testosterona e a expressão gênica do GH em fêmeas e se esta relação interfere na resposta do mRNA do GH à arginina. Ratas Wistar intactas e castradas, com hipotálamo masculinizado ou não, com e sem tratamento androgênico pós-puberal receberam infusão venosa em “bolus” de solução de cloridrato de arginina. Após 60 minutos, os animais foram sacrificados por decapitação; o RNA total hipofisário foi extraído, submetido à eletroforese em gel de agarose (1%)/formaldeído para avaliação do mRNA do GH por Northern-blot. Observou-se que a ovariectomia não modificou a expressão gênica do GH, contudo houve um aumento do mRNA do GH em resposta à testosterona apenas nas fêmeas castradas. A androgenização do hipotálamo aumentou a expressão gênica do GH em ratas intactas. Em ratas com hipotálamo masculino e castradas a testosterona pós-puberal também provocou elevação do mRNA do GH. Não foi observado efeito da arginina sobre a expressão gênica do GH em ratas com hipotálamo feminino, castradas ou não, mas detectamos efeito inibitório deste aminoácido em ratas castradas com hipotálamo masculinizado e que receberam testosterona pós-puberal. Portanto, concluímos que o ovário modula o efeito da testosterona em ratas com hipotálamo feminino. Quanto a arginina, não detectamos qualquer efeito estimulante da expressão gênica do GH, o que contrasta com estudos anteriores desenvolvidos em machos, apontando claramente para uma resposta dimórfica desse gene à arginina.
orientadores: Maria Tereza Nunes
financiadores: Não houve
banca: Ivo Jorge Prado Arnhold
Bernardo Liberman
João Carlos Ramos Dias
Newton Sabino Canteras
Maria Tereza Nunes
atividade_futura: Com vínculo
tipo_instituicao: Empresa Privada
espectativa_atuacao: Ensino e Pesquisa
area_titulacao: sim