Rosemeire Coimbra


realname: Rosemeire Coimbra
abreviatura: Coimbra, Rosemeire
nacionalidade: Brasileira
anonascimento: 1965
sexo: feminino
nivel: Mestrado
mes_matricula: 07/1999
mes_defesa: 12

[Total de meses: 41]

titulo: EFEITOS DIFERENCIAIS DO TREINAMENTO FÍSICO EM FÊMEAS SHR: RESPOSTAS HEMODINÂMICAS E ADAPTATIVAS DO MIOCÁRDIO E MUSCULATURA ESQUELÉTICA

linha: Regulação Central da Pressão Arterial

projeto: Efeitos do treinamento físico associado ou não à presença de hormônios femininos sobre diferentes parâmetros cardiovasculares na hipertensão espontânea

area: Fisiologia Cardiovascular e Fisiologia do Esforço

biblioteca: Biblioteca do Instituto de Ciências Biomédicas I
volumes: 1
num_paginas: 106
idioma: Português
palavras_chave: Hipertensão; exercicio físico; angiogênese

resumo: Neste estudo investigamos o efeito do treinamento físico (TF) sobre parâmetros hemodinâmicas e morfométricos na musculatura esquelética e no miocárdio em fêmeas SHR. O TF de baixa intensidade era realizado em esteira ergométrica com duração de 1 horas por dia,  freqüência de 5 dias por semanas durante 13 semanas. Os grupos foram alocados aleatoriamente para o protocolo de exercício físico ou sedentarismo (SHRt e SHRs. As ratas tinham entre 10-12 semanas de idade. A pressão de cauda e o peso corporal foram mensurados semanalmente. No fim do protocolo, os grupos, treinados e sedentários, foram instrumentados cronicamente com sensor de fluxo no trem posterior (Ftp) e cânula  arterial para obter pressão arterial (PA) e freqüência cardíaca (FC), os registros de Ftp, PA e FC   foram obtidos durante o repouso, na corrida e na recuperação (0.4 a 1.4 km/h, 2 min cada carga). Outros grupos de SHRt e SHRs foram anestesiados para analisar o desempenho do ventrículo esquerdo (VE) a evolução foram feitas durante o ciclo cardíaco (medidas da pressão sistólica (PSVE)  e diastólica (PDVE) e dP/dt). Para determinação da análise morfométrica do músculo esquelético e do coração usamos peso úmido e seco (perfundidos transcardiacamente com fixador; os músculos gracilis, espinotrapézio e o miocárdio foram processado para análise morfométricas). O TF não diferiu os níveis pressórico em fêmeas SHRt e SHRs tanto em repouso como durante cargas progressiva do exercícios dinâmicos (SHRt 155±3 SHRs 153± 5 mmHg), entretanto no SHRt observamos bradicardia em repouso com redução de 8% (SHRt  388±6 vs  SHRs 422±10 bpm) confirmando a eficácia do treinamento físico. Em repouso o Ftp era similar SHRt e SHRs, mas a resistência ao trem posterior nas SHRt estava aumentada (RRtp=54.59±3.95 vs 42.41±4.30 mmHg/ml/min/g de tecido respectivamente, p<0.05), a diferença manteve-se durante resposta de hiperemia em intensidades leve a moderada. Em cargas máximas a resistência diminuiu (foi similar entre os grupos), assim determinando em SHRt grande resposta vasodilatadora (89%) juntamente com aumento do fluxo sangüíneo (+45). O TF foi eficaz em aumentar a densidade de capilares e vênulas nos músculos gracilis e espinotrapézio, mas não alterou a razão parede/luz de arteríolas. Não melhorou ao perfil circulatório (arteríola, capilar e vênula) no ventrículo hipertrofiado VE SHRt (+9% vs SHRs, p<0.05). PSVE e PDVE não diferiram entre os grupos, mas TF melhorou a dP/dT negativa, sugerindo mecanismos compensatórios para manter a PA. Estes resultados sugerem que diferentes respostas adaptativas no músculo esquelético e miocárdio decorrentes do T podem mascarar quaisquer alterações da PA.

orientadores: Lisete Campagno Michelini

financiadores: CAPES/DS 24 MESES

banca: TITULARES:
PATRICIA BRUM
LISETE CAMPAGNO MICHELINI
JOSÉ EDUARDO PEREIRA WILKEN BICUDO

atividade_futura: Sem vínculo
tipo_instituicao: .
espectativa_atuacao: Ensino e Pesquisa
area_titulacao: não