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titulo: Efeito do tratamento com DEHA sobre as etapas iniciais da ação insulínica em fígado e músculo esquelético de ratos
linha: Mecanismos de transmissão do sinal insulínico
projeto: Efeito do DHEA nas etapas iniciais da ação insulínica em fígado, músculo e tecido adiposo de ratos intactos
area: Fisiologia Endócrina
biblioteca: Instituto de Ciências
Biomédicas (ICB1) - USP
volumes: 1
num_paginas: 85
idioma: Português
palavras_chave: 1. Ação
insulínica;
2. DHEA;
3. Receptor de insulina;
4. Sensibilidade à insulina;
5. Fosforilação de
proteínas;
6. Substratos do receptor de insulina.
resumo: A concentração plasmática do deidroepiandrosterona (DHEA), um andrógeno adrenal, tem uma queda gradual com a idade em humanos. Essa queda é concomitante ao aumento da incidência de hipertensão, obesidade, aterosclerose, resistência à insulina e diabetes mellitus. DHEA aumenta a sensibilidade à insulina, além de possuir efeitos antiobesidade em humanos e modelos experimentais animais. No entanto, os mecanismos celulares envolvidos na melhora da sensibilidade à insulina induzida pelo tratamento com DHEA ainda não estão completamente elucidados. No presente estudo, foi avaliado o efeito do tratamento com dose única e subcutânea de DHEA (10mg.kg-1) no peso, sensibilidade à insulina e nos níveis protéicos e o grau de fosforilação do receptor de insulina (IR), dos substratos 1 e 2 do receptor de insulina (IRS-1 e IRS-2), a associação entre as proteínas IRSs e PI3K e SHP-2 e a fosforilação da AKT no fígado e músculo e PKCz/l no músculo de ratos Wistar adultos jovens com 5 a 7 meses de idade, utilizando-se a técnica de immunoblotting com anticorpos específicos. Algumas dessas proteínas, o peso e a sensibilidade à insulina foram também investigados em animais adultos senis com 11 a 13 meses de idade. O tratamento com DHEA não promoveu alteração no peso dos animais, porém uma melhora da sensibilidade à insulina nos animais de ambas as faixas etárias foi observada. Nos animais mais jovens, o tratamento com DHEA não modificou os níveis protéicos do IR, IRS-1 e IRS-2 em ambos os tecidos estudados. No entanto, o grau de fosforilação do IRS-1 induzido pela insulina foi maior em ambos os tecidos e o grau de fosforilação do IRS-2 induzido pela insulina foi maior somente no fígado dos ratos tratados com DHEA em comparação aos controles. Concomitantamente, foi detectado aumento das vias PI3K/AKT no fígado e PI3K/PKCz/l no músculo desses animais tratados com DHEA. Por outro lado, nos animais senis tratados com DHEA, o nível protéico do IR e IRS-1 no fígado e do IRS-1 no músculo, bem como o grau de fosforilação do IRS-2 no músculo e do IR no fígado, estavam aumentados nesses animais após estímulo agudo com insulina. Esses dados sugerem que regulações das etapas iniciais da ação insulínica podem participar no mecanismo intracelular para o aumento da sensibilidade à insulina observada nos animais adultos. Por outro lado, nos ratos senis, a manutenção da fosforilação da AKT em ambos os tecidos com altos níveis protéicos de IR e IRS-1 em fígado sugerem que a observada melhora da sensibilidade à insulina se deva a etapas intracelulares posteriores às detectadas. No entanto, se essas regulações são um efeito direto ou indireto do DHEA, induzindo a melhora da sensibilidade à insulina, é uma questão que requer maior investigação.
orientadores: Profa. Dra. Carla Roberta de Oliveira Carvalho
financiadores: FAPESP (bolsa) durante 35 meses (maio/00 a março/03).
vinculo_empregaticio: Com vínculo
tipo_instituicao: Instituição
de Ensino e Pesquisa
espectativa_atuacao: Ensino e Pesquisa
area_titulacao: sim
banca:
COMISSÃO JULGADORA DA
TESE DE DOUTORADO DO(A) CANDIDATO(A)
CARMEN SILVIA GRUBERT
JUNTO AO PROGRAMA DE FISIOLOGIA HUMANA DO
INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOMÉDICAS
DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
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Titulo da Dissertação:
"Efeito do tratamento com DEHA sobre as etapas iniciais da ação
insulínica em fígado e músculo esquelético de
ratos”.
Titulares:
1.) Prof. Dr. SIMÃO
AUGUSTO LOTTENBERG
Doutor pela FM/USP, Professor
Colaborador da Disciplina de Endocrinologia do Departamento de Clínica
Médica da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
2.) Dra. ROSEMARI OTTON
Doutor pelo ICB/USP, Pós-Doutoranda do Departamento de Fisiologia
e Biofísica do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade
de São Paulo.
3.) Prof. Dr. MARIO JOSÉ
ABDALLA SAAD
Professor Livre-Docente do Departamento
de Clínica Médica da Faculdade de Ciências Médicas
da Universidade Estadual de Campinas.
4.) Prof. Dr. FABIO
BESSA LIMA
Professor Associado Departamento
de Fisiologia e Biofísica do Instituto de Ciências Biomédicas
da Universidade de São Paulo.
5.) Orientador(a):
Profa. Dra. CARLA ROBERTA DE OLIVEIRA CARVALHO
Professor Doutor do Departamento
de Fisiologia e Biofísica do Instituto de Ciências Biomédicas
da Universidade de São Paulo.
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Aprovada pela Comissão
de Pós-Graduação do ICB/USP,
em reunião realizada a 11
de dezembro de 2003.
Prof. Dr. José Cipolla
Neto
Presidente